sexta-feira, 6 de maio de 2011

Angústia

Estava com raiva
Ódio da humanidade

Caminhava acelerada
No ritmo de seu coração
Que trabalhava sem parar
Pulsando o sangue quente
cheio de emoção.

Nada mais a alegrava
pois a cada momento que passava
Ela via mais falsidade
e miséria de pensamento.

A mesquinharia das pessoas
junto da inveja e exploração
que utilizavam para alcançar o topo
Topo de quê?

Topo de seu próprio caixão
enterrado à sete palmos da terra
Assim como ela agora
Morta após este ataque social.

3 comentários:

  1. è uma pena o eu-lírico ter que passar por sentimentos de desolação, raiva do mundo exterior, mas mesmo assim a poeticidade dele é viva, ainda na angústia.
    Abraço,
    bom final de semana!
    Jasanf.

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  2. Muito interessante o blog !
    Deixo o meu aqui caso queira dar uma olhada, seguir...;

    www.bolgdoano.blogspot.com

    Muito Obrigada, desde já !

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  3. "Morta após este ataque social."

    Gostei muito dessa última frase,não sei,me pareceu uma ironia.

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