sábado, 25 de dezembro de 2010

Sopro de vida


Sentada em sua cama
deliciava-se com drogas lícitas
nada como uma noite a sós.

Em sua própria companhia
letargia pelos cômodos
cantava suas canções,
rodava em volta de seu eixo.

Era um sopro de vida
caída no meio do nada
vivendo o que parecia tudo.

Sorria, chorava
a ebriedade a controlava
livre de emoções
voando plena em ilusões.

Até que a felicidade a invade
como um vento fresco soprando no verão
ela deita-se no chão
e sonha pela eternidade
a sua própria solidão.

6 comentários:

  1. "Até que a felicidade a invade
    como um vento fresco soprando no verão
    ela deita-se no chão
    e sonha pela eternidade
    a sua própria solidão."

    Muito bom! *_*
    Sempre muito bom visitá-la!

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  2. "Até que a felicidade a invade
    como um vento fresco soprando no verão"

    Lindo!!!
    Nem sei o que escrever.
    Parabéns

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  3. E a cada dia que passa vc se supera ..
    Adorei o texto, simplesmente... , como eu posso dizer ... revigorante!

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  4. "Sonha pela eternidade
    A sua própria solidão"
    Que perfeito.
    Você fala muito bem.

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  5. Sempre lindos textos...
    Selo para você no Busílis.
    Abraço.

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  6. Gostei do seu blog e estou te seguindo, depois dá uma passadinha no meu: wglacerda.blogspot.com
    :)

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