segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Boas Festas
Fim de ano, e o que ela via não eram festas
Ela avistava o lixo jogado nas ruas
A miséria de quem perambulava com os pés no chão
Ela sentia a dor de quem não tinha o que comer.
Enquanto saía do carro, sonhava com algo melhor pra ela
mas e para aqueles que imploravam por um prato de comida?
e quanto aqueles que no vale das drogas jogaram seus corpos?
e quanto aos que não tem roupas para vestir no verão, quanto mais no inverno?
Natal, ano novo...felicidades!
É o que todos dizem, mas para quem?
pro mundo não deve ser.
Tudo que ela queria era ajudar a todos
mas como o faria sendo apenas uma,
e se tudo que ela vê não passa de um milésimo do que acontece?
Nada a ser feito ou muito para fazer?
Ela não sabe responder,
apenas sonha em um dia ver resultados.
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Li em primeiríssima mão!
ResponderExcluirLindo, mais uma vez. Já fico até sem graça de dizer que seus poemas são lindos.
Acho que vs conseguiu retratar bem oq é esse espírito natalino que deixa todos em estados de alienação, esquecendo daqueles que pouco tem pra comer.
Você tem toda razão. É muito triste tudo isso. O poema ficou muito bom. Parabéns!!! Adoro o seu blog.
ResponderExcluirmuito bom!
ResponderExcluirLindo post, sábia "crítica".
ResponderExcluirE disse muito, e muito bem.
ResponderExcluirMe lembrou uma porção de coisas.
Entre elas:
*A primeira vez que visitei São Paulo,
e a segunda... o que faz parecer que você se assemelha à mim (perdoe-me a comparação)
*A minha vontade de abraçar o mundo
Abraçar? Veja senão..
Foi o que o poema fez comigo.
Obrigada ^-^