
Fim de ano, e o que ela via não eram festas
Ela avistava o lixo jogado nas ruas
A miséria de quem perambulava com os pés no chão
Ela sentia a dor de quem não tinha o que comer.
Enquanto saía do carro, sonhava com algo melhor pra ela
mas e para aqueles que imploravam por um prato de comida?
e quanto aqueles que no vale das drogas jogaram seus corpos?
e quanto aos que não tem roupas para vestir no verão, quanto mais no inverno?
Natal, ano novo...felicidades!
É o que todos dizem, mas para quem?
pro mundo não deve ser.
Tudo que ela queria era ajudar a todos
mas como o faria sendo apenas uma,
e se tudo que ela vê não passa de um milésimo do que acontece?
Nada a ser feito ou muito para fazer?
Ela não sabe responder,
apenas sonha em um dia ver resultados.
Li em primeiríssima mão!
ResponderExcluirLindo, mais uma vez. Já fico até sem graça de dizer que seus poemas são lindos.
Acho que vs conseguiu retratar bem oq é esse espírito natalino que deixa todos em estados de alienação, esquecendo daqueles que pouco tem pra comer.
Você tem toda razão. É muito triste tudo isso. O poema ficou muito bom. Parabéns!!! Adoro o seu blog.
ResponderExcluirmuito bom!
ResponderExcluirLindo post, sábia "crítica".
ResponderExcluirE disse muito, e muito bem.
ResponderExcluirMe lembrou uma porção de coisas.
Entre elas:
*A primeira vez que visitei São Paulo,
e a segunda... o que faz parecer que você se assemelha à mim (perdoe-me a comparação)
*A minha vontade de abraçar o mundo
Abraçar? Veja senão..
Foi o que o poema fez comigo.
Obrigada ^-^