quarta-feira, 10 de abril de 2013

Não volto




Fui me amar e não volto
Não volto nem amarrado
Pra esse hospício de pura maldade
Dura, doce e tão inarticulada realidade

Larguei de mão esse mar infinito
De gente com mente finita
Que não presta
Nem presta atenção no nosso torto carisma

Deixei pra trás toda bagagem
Real, abstrata e até a emocional
Pra apenas deitar e curtir
Meu tempo curto em um canto qualquer

Acompanhado de uns poucos e bons
Quem sabe até de alguns ruins
Pra não aceitar que a perfeição vire costume
E caia na rotina de achar que um dia não terei que ir de novo...

By:
Victor Kichler

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