Tentando fugir deste mundo louco
ele pulou o penhasco de sua solidão
Confuso e perdido com o mundo a sua volta
ele saiu para não mais voltar.
Ele tentou, tentou não surtar
mas era tarde demais.
Sentia-se acabado e
preso em uma teia de ilusões.
Enredado em seu ninho de pensamentos
ele morreu...viu que passou dos limites.
Sofreu por não poder voltar atrás.
Ele só queria voar.
Queria apenas não sentir tanta dor.
Queria uma certeza em sua vida.
Mas nada conseguiu.
Ele partiu, e nunca mais voltou
.
domingo, 27 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Dominado
Quando não se quer entrar,
a porta se abre.
Quando não se quer amar,
a sensação o invade.
Quem afinal nos domina?
Quem quis que fosse assim?
Será destino essa terrível mina?
Ou será indecisão sem fim?
Quando não se sabe o que dizer,
palavras indefinidas são ditas.
Quando não se sabe o que fazer,
impulsos bordam ruas infinitas.
Quem inventou a dor?
Quem inventou o amor?
Quem fez de mim este horror,
chamado ser humano?
quinta-feira, 17 de junho de 2010
I've been looking in your window
Parecia perto
perto de chegar.
Parecia longe
Longe de voltar.
E de repente surgiu
Com um sorriso no olhar
Deu oi e saiu
e a dor a perturbar.
Virou as costas e sumiu
Sumiu sem avisar.
Foi embora, partiu
partiu pra não mais voltar.
Chegou perto, tocou
tocou no ódio de amar.
Saiu pra longe, gritou
Para não se apaixonar.
E com tristeza perdeu
Perdeu a chance de estar
ao lado de um amigo seu
por sentimentos negar.
Negou tanto, morreu
morreu para não mais amar
tentou sumir, sofreu
sofreu para não perturbar.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Realidade
Ele não se importava
ou fingia não se importar.
Ele não mais amava
ou dizia não mais amar.
A vida o deixou sóbrio
sóbrio pra realidade.
E o vivo ficou mórbido
dentro de tanta verdade.
O silêncio não o satisfaz
apenas a música o distrai.
O amor o deixou pra traz
então mais uma vez ele cai.
Sua morte já determinada
não assusta quem está ao seu lado.
O outro também amava
mas agora sofre calado.
O que o outro tenta dizer
ele finge não querer ouvir
O que faz o outro sofrer
podia fazer ele sorrir.
O medo de expressar
o sentimento enclausurado
faz o outro pensar
em um futuro sem ele ao lado.
Então o outro preza
o que é mais importante
enquanto ele reza
por uma morte empolgante.
ou fingia não se importar.
Ele não mais amava
ou dizia não mais amar.
A vida o deixou sóbrio
sóbrio pra realidade.
E o vivo ficou mórbido
dentro de tanta verdade.
O silêncio não o satisfaz
apenas a música o distrai.
O amor o deixou pra traz
então mais uma vez ele cai.
Sua morte já determinada
não assusta quem está ao seu lado.
O outro também amava
mas agora sofre calado.
O que o outro tenta dizer
ele finge não querer ouvir
O que faz o outro sofrer
podia fazer ele sorrir.
O medo de expressar
o sentimento enclausurado
faz o outro pensar
em um futuro sem ele ao lado.
Então o outro preza
o que é mais importante
enquanto ele reza
por uma morte empolgante.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Tentando entender o que não se pode compreender
Não tente defini-lo. Ele foi mal-tratado.
Ele foi levado embora. Ela o usou.
Ela o magoou, ela o feriu.
Seu coração quebrou
Ele não quer consertar.
Mas há alguém no mundo que entende,
alguém no mundo entenderá.
E se não houver tanto fará.
Ele não faz questão de voltar
Ele jamais voltará
O que ele foi um dia
Só quem viu saberá.
Nada mais o sensibiliza
Ninguém mais o faz amar.
O que ele sentiu um dia
Ele acredita que nenhuma vez mais sentirá.
Hoje ele é diferente
Mais frio e enloquente
Menos generoso e envolvente
Sua ebriedade já inconsciente
Não o incomoda como incomoda a gente
Mas quem o entende dá razão
Talvez um copo a mais lhe dê mais emoção
Talvez um copo a mais o faça perder de vez a razão.
Então, não tente defini-lo.
Ninguém jamais o entenderá
Ele perdeu tudo aquilo
Que ninguém mais quer lembrar.
sábado, 5 de junho de 2010
Indefinida
Apenas o toque nas teclas soavam calmos no quarto. Eu não queria música, não queria niguém, apenas a solidão. As lágrimas correram, então percebi que chorar me acalmava. O silêncio do quarto e o barulho incesante de meus pensamentos embaralhavam minhas palavras. Os soluços dos choramingos tomavam conta dos pontos finais. Eu já não sabia onde estava. Eu só queria viver em paz. Eu queria ser feliz para sempre, mas a tristeza me acalmava. E era ela que me motivava a encontrar a felicidade. Essa tal de felicidade que eu nem sei se realmente existe. Vivo constantemente à sua procura, por muitas vezes pensei tê-la encontrado. Mas o vazio irradiou meu ser, e me mostrou que a felicidade eu não devia mais merecer. Momentos em que o barulho era ensurdecedor e que a calma não prevalecia, eram momentos em que ali eu não me encontrava apenas residia. Quando do lado de fora havia um turbilhão de sentimentos por dentro não havia mais emoção. Eu já não sabia quem estava em mim. Não sabia quem eu era. Tentando encontrar o que queria me perdi. Não sei que caminho me trouxe aqui. Andei trilhas que jamais conheci.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
História 2
O despertador tocou, aquela mesma e velha música de sempre (Staying alive- Bee Gees)...animação total =] Fiz o café, vesti todas as camadas de roupa, eu parecia uma cebola de tanta camada. Estavam 5 graus lá fora, era o que o radialista dizia. Desci as escadas pronta para mais um dia lindo, monótono e rotineiro. Escola, prova e fones de ouvido sempre que possível. Quando voltei, avistei um homem parado em frente ao portão do prédio. Cheguei mais perto, era o homem que havia me segurado há um mês atrás. Nossa, ele lembrou de mim, mas como? Eu não sou o tipo de mulher que um homem olha e diz: Nossa que gata! Fui caminhando normalmente como se não tivesse nada de surpreendente nisso tudo. Ele me viu, cruzou seu olhos aos meus, me encarou e sorriu. Ele estava elegante, e bonito como da última vez. Aproximei-me, e então percebi as flores.
- Sinto muito não tê-la procurado antes, tive de viajar, e não tinha o seu número. Cheguei hoje de São Paulo e vim convidá-la pra almoçar. Você aceita este singelo presente como desculpas?
Não era um singelo buquê, era perfeito. Eu nunca havia ganhado flores, e a primeira vez é com um homem de novela que eu mal conheço.
-Aceito sim, mas antes de irmos almoçar eu preciso me trocar. Não me sinto a vontade com este uniforme. Gostaria de entrar?
-Não a conheço o suficiente para invadir sua casa assim, lhe espero aqui. Quero muito saber mais sobre você. Alguém me belisca??? Que gentil este rapaz! (suspiros em pensamentos)
-Você deve estar esperando aí a um tempão, prometo que não demoro.
-Fique a vontade, estou aqui a sua disposição hoje, espero recompensá-la pela falta de procura da minha parte.
-Se você insite...já volto, e obrigada pelas flores são lindas!
- Sinto muito não tê-la procurado antes, tive de viajar, e não tinha o seu número. Cheguei hoje de São Paulo e vim convidá-la pra almoçar. Você aceita este singelo presente como desculpas?
Não era um singelo buquê, era perfeito. Eu nunca havia ganhado flores, e a primeira vez é com um homem de novela que eu mal conheço.
-Aceito sim, mas antes de irmos almoçar eu preciso me trocar. Não me sinto a vontade com este uniforme. Gostaria de entrar?
-Não a conheço o suficiente para invadir sua casa assim, lhe espero aqui. Quero muito saber mais sobre você. Alguém me belisca??? Que gentil este rapaz! (suspiros em pensamentos)
-Você deve estar esperando aí a um tempão, prometo que não demoro.
-Fique a vontade, estou aqui a sua disposição hoje, espero recompensá-la pela falta de procura da minha parte.
-Se você insite...já volto, e obrigada pelas flores são lindas!
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