sábado, 26 de janeiro de 2013
Ele e Ela
Quando ele a conheceu
ela parecia ser tão livre
tão segura de si
mas era fachada.
Ela era, a primeira vista,
arrogante, debochada.
Mas por dentro
ele viu dor,
solidão, frustração.
Ele sentiu na pele
a insegurança dela
e viu que havia um buraco
enorme em um peito de menina.
Uma menina mulher.
Ele limpou suas lágrimas
diversas vezes,
irritou-se com sua teimosia
e sua falta de auto-confiança.
Ele não entendia
como tão bela moça,
cheia de talentos,
poderia ser tão frágil
e se achar tão insignificante.
Ele a amava
e também tinha medo
mas ele viu que o medo mata
e que o medo dela a estava
sufocando.
Era uma erva daninha
que não mais a deixava respirar.
O que ela não disse
é que era uma âncora
a levando pro fundo
cada vez mais longe da realidade.
Mas não se sabe
se ele a salvou.
O que contam é que ela
deveria mudar, seguir em frente
amar.
O que contam é que ele a amou
o suficiente para tentar,
de todas as maneiras,
erguê-la o mais perto possível
da felicidade.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Menina
Hoje ela queria ver
o que não viu
e não queria sentir
o que sentiu.
Não adianta
a insegurança a toma de uma forma
que ela não consegue evitar.
Ela continua pensando
que as pessoas querem seu mal
que ninguém quer vê-la feliz
e que as pessoas que ela mais ama
são ingênuas demais em pensar que não é nada.
Ela criou um mundo de conspiração
onde todos estão contra ela
e não há algo que possamos fazer
a não ser tentar enxergar com os olhos dela.
Essa menina, continuará a ver maldade
onde parece não ter
continuará a desconfiar do que
podia crer de olhos fechados.
E sendo assim
perderá o amor que sente
pois ele fugirá para sempre
assim como tudo de bom que ela sentiu
e deixou partir.
Porque ela vê coisas
que não quer ver
e não sente o que
realmente quer sentir.
01/01/2013
Relâmpagos cortam os céus ao longe
Acima do lago ou do rio como alguns chamam
Sentados em uma escada dois amantes esperam
Por fogos e por uma doce promessa
Os minutos vão aumentando e a contagem vai diminuindo
Para alguns ali presentes era a promessa de um novo ano
Mas para os amantes era a promessa de um novo amor
Que ambos precisavam e que ansiosos aguardavam
10, 9, 8, 7, 6...
Sentados lado a lado
5, 4, 3, 2, 1...
Olhares e juras de amor, já trocavam
Após os fogos esperados não terem vindo
Ambos não ficaram nem um pouco desapontados
Pois, ela em uma caixa trazia os símbolos daquela nova fase que se iniciava
E ele, mesmo já sabendo disso, não deixou de se surpreender e sorrir por essa hora tão aguardada
Junto a caixa, um poema/carta ela trouxera
Que ele leu com um sorriso bobo nos lábios
O mesmo sorriso que, vindo dos lábios dela
O deixa cada vez mais perdidamente apaixonado
O tempo passa e a tempestade que ao longe observavam
No caminho de volta os alcança, os ensopa e os congela
Mas por mais que tente não consegue ofuscar a felicidade trazida
Por aquela sua nova aliança que fora assumida
Em meio a trovões, relâmpagos e chuva
Se escuta o riso dos amantes
Enamorados sob a tempestade
Nem um centímetro distantes
Ao chegarem ao abrigo, algumas tristezas tentaram
O brilho de seus sorriso ofuscar
Um anel quebrado e uma carta ensopada
Os fizeram, por um curto tempo, cabisbaixos pensar
Mas seja agora, 17 dias após o ocorrido, ou daqui a anos
Após mais algumas pedrinhas e alguns obstáculos em meio a seu caminho
Ambos olharão para aquele dia com o mesmo sorriso bobo nos lábios
Pois sabem que a partir dali seu caminho fora, para
para sempre, de alguma forma, unido
By:
Victor Kichler
Acima do lago ou do rio como alguns chamam
Sentados em uma escada dois amantes esperam
Por fogos e por uma doce promessa
Os minutos vão aumentando e a contagem vai diminuindo
Para alguns ali presentes era a promessa de um novo ano
Mas para os amantes era a promessa de um novo amor
Que ambos precisavam e que ansiosos aguardavam
10, 9, 8, 7, 6...
Sentados lado a lado
5, 4, 3, 2, 1...
Olhares e juras de amor, já trocavam
Após os fogos esperados não terem vindo
Ambos não ficaram nem um pouco desapontados
Pois, ela em uma caixa trazia os símbolos daquela nova fase que se iniciava
E ele, mesmo já sabendo disso, não deixou de se surpreender e sorrir por essa hora tão aguardada
Junto a caixa, um poema/carta ela trouxera
Que ele leu com um sorriso bobo nos lábios
O mesmo sorriso que, vindo dos lábios dela
O deixa cada vez mais perdidamente apaixonado
O tempo passa e a tempestade que ao longe observavam
No caminho de volta os alcança, os ensopa e os congela
Mas por mais que tente não consegue ofuscar a felicidade trazida
Por aquela sua nova aliança que fora assumida
Em meio a trovões, relâmpagos e chuva
Se escuta o riso dos amantes
Enamorados sob a tempestade
Nem um centímetro distantes
Ao chegarem ao abrigo, algumas tristezas tentaram
O brilho de seus sorriso ofuscar
Um anel quebrado e uma carta ensopada
Os fizeram, por um curto tempo, cabisbaixos pensar
Mas seja agora, 17 dias após o ocorrido, ou daqui a anos
Após mais algumas pedrinhas e alguns obstáculos em meio a seu caminho
Ambos olharão para aquele dia com o mesmo sorriso bobo nos lábios
Pois sabem que a partir dali seu caminho fora, para
para sempre, de alguma forma, unido
By:
Victor Kichler
domingo, 20 de janeiro de 2013
Nostalgia/Amnésia
não lembro como juntamos letras
a recordação de como formamos frases lindas
de como escrevemos e fazemos os outros se relacionarem
com aquilo que foi escrito, sem nem pensar na interpretação
eu aqui
esqueci de como escrevia
esqueci a dor que eu sentia
pra simplesmente viver
parei de relatar cada passo meu
me perdi nas palavras
e agora não consigo mais uni-las
assim como não sei onde estão minhas ideias
eu me perdi
na vida
no mundo
no todo
só tem uma coisa que me faz lembrar
que a realidade embaixo de meus olhos está
e é você
que tem feito eu esquecer as dores
e verdadeiramente viver.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Um bloco de notas
Um bloco de notas
um papel sobre a mesa
um lápis a rabiscar incertezas.
Uma vida sem histórias completas pra contar
uma janela onde não entra ar
um terraço sem sol pra iluminar.
Um bloco de notas
um papel sobre a mesa
e nenhuma loucura para rabiscar.
um papel sobre a mesa
um lápis a rabiscar incertezas.
Uma vida sem histórias completas pra contar
uma janela onde não entra ar
um terraço sem sol pra iluminar.
Um bloco de notas
um papel sobre a mesa
e nenhuma loucura para rabiscar.
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