O fósforo acendeu
com o pequeno risco que deu
soltou faíscas até em chamas ficar de vez
Queimou, tudo ao seu redor
mesmo sem enxergar absolutamente nada
Fez das cinzas um recomeço
para que o passado apagasse de vez.
Mas ali estavam, cinzas.
Fazendo volume em seu precioso espaço
incapazes de serem esquecidas completamente.
Ali estava, pó.
Guardando na memória
o dia em que tentou se desfazer de tudo.
Em vão, nada é apagado assim
nada se esquece de repente
com faíscas e fogo.
Tudo se vai, com o tempo...
e tudo volta, como o vento.
Dizer que eu adorei a poesia seria pouco. Faz muito tempo que não entro em blog algum e acho que parei aqui por saudade de vc, mas não só por isso. Essa poesia condiz exatamente com o que está se passando por mim esse momento. Às vezes a gente pensa que algo já passou, que acabou, mas como por mágica tudo volta pra nós.
ResponderExcluirMorro de saudades de ti, guria.
Te adoro e mil beijos :**