Quanto mais caminhamos
pro lado certo da estrada
mais nos afastamos
da certeza de nao errar.
É de penhascos grandes
que vemos a real altura da queda.
E de lá partiremos
quando nosso sentimento
em um lugar incerto chegar.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Era feliz e não sabia
Outrora vivia a reclamar da vida
dizendo que tratava-me, sem piedade.
Que negava-me as alegrias e felicidade
e fazia-me viver de maneira sofrida.
Porém agora conheci realmente a dor
e vivo num sofrimento constante,
fenecendo pouco a pouco, a cada instante
por ter amado e sido enganado no amor
Só agora, maltratado pela infelicidade
é que sinto imensa saudade
daquela vida que outrora vivia!
Só agora, afogado num mar de tristezas
é que tenho uma viva certeza
de que eu era feliz e não sabia!
Autores: Kikho e Cardoso
Poema extraído da revista Hyloea de 1979
Porto Alegre- RS
dizendo que tratava-me, sem piedade.
Que negava-me as alegrias e felicidade
e fazia-me viver de maneira sofrida.
Porém agora conheci realmente a dor
e vivo num sofrimento constante,
fenecendo pouco a pouco, a cada instante
por ter amado e sido enganado no amor
Só agora, maltratado pela infelicidade
é que sinto imensa saudade
daquela vida que outrora vivia!
Só agora, afogado num mar de tristezas
é que tenho uma viva certeza
de que eu era feliz e não sabia!
Autores: Kikho e Cardoso
Poema extraído da revista Hyloea de 1979
Porto Alegre- RS
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Sopro vital
Sopra o ar da juventude
e o leva embora
deixa suas malas no chão
e sai pra deslumbrar a terra
Nada em mãos, apenas em mente
o desejo de aventurar-se.
No caminho enxerga campos,
vales, morros, vilarejos.
Descobre que não importa o lugar
Todos eles são iguais
os mesmo rostos, as mesmas formas
somos feitos com a mesma base.
E o ar da juventude foge
as rugas chegam, todas iguais.
O fim desembarca no mesmo local.
Somos todos filhos da terra
Nela levantamos e nela cairemos
Somos inundados por dunas desérticas
por onde sopramos o ar da vida
E é nessa ampulheta
que vemos nossa vida ser soprada
como a veloz juventude.
e o leva embora
deixa suas malas no chão
e sai pra deslumbrar a terra
Nada em mãos, apenas em mente
o desejo de aventurar-se.
No caminho enxerga campos,
vales, morros, vilarejos.
Descobre que não importa o lugar
Todos eles são iguais
os mesmo rostos, as mesmas formas
somos feitos com a mesma base.
E o ar da juventude foge
as rugas chegam, todas iguais.
O fim desembarca no mesmo local.
Somos todos filhos da terra
Nela levantamos e nela cairemos
Somos inundados por dunas desérticas
por onde sopramos o ar da vida
E é nessa ampulheta
que vemos nossa vida ser soprada
como a veloz juventude.
sábado, 7 de maio de 2011
Quem se prende ao passado morre
Continua sendo a mesma
com pensamentos iguais
e angústias parecidas
não se livra da casca que construiu
não quer se desfazer.
Faz a mala, tenta se despedir
do que um dia foi
mas ali ainda está
naquele mesmo corpo permanece.
Ficam os ideais, os sonhos
se vão apenas os sentimentos
as lembranças, das quais quer esquecer,
e jamais conseguirá.
Os sons graves a derretem
os pêlos ainda arrepiam
e ela não resiste
ainda sente seu sangue ferver
por ser ela mesma
por ainda ser quem um dia foi
e com isso se vai.
com pensamentos iguais
e angústias parecidas
não se livra da casca que construiu
não quer se desfazer.
Faz a mala, tenta se despedir
do que um dia foi
mas ali ainda está
naquele mesmo corpo permanece.
Ficam os ideais, os sonhos
se vão apenas os sentimentos
as lembranças, das quais quer esquecer,
e jamais conseguirá.
Os sons graves a derretem
os pêlos ainda arrepiam
e ela não resiste
ainda sente seu sangue ferver
por ser ela mesma
por ainda ser quem um dia foi
e com isso se vai.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Angústia
Estava com raiva
Ódio da humanidade
Caminhava acelerada
No ritmo de seu coração
Que trabalhava sem parar
Pulsando o sangue quente
cheio de emoção.
Nada mais a alegrava
pois a cada momento que passava
Ela via mais falsidade
e miséria de pensamento.
A mesquinharia das pessoas
junto da inveja e exploração
que utilizavam para alcançar o topo
Topo de quê?
Topo de seu próprio caixão
enterrado à sete palmos da terra
Assim como ela agora
Morta após este ataque social.
Ódio da humanidade
Caminhava acelerada
No ritmo de seu coração
Que trabalhava sem parar
Pulsando o sangue quente
cheio de emoção.
Nada mais a alegrava
pois a cada momento que passava
Ela via mais falsidade
e miséria de pensamento.
A mesquinharia das pessoas
junto da inveja e exploração
que utilizavam para alcançar o topo
Topo de quê?
Topo de seu próprio caixão
enterrado à sete palmos da terra
Assim como ela agora
Morta após este ataque social.
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