Inexistência da existência vital
Mate a existência
da inexistência de vida.
Amedronte quem não teme
a maldade alheia.
Engula a falta de saliva
que tranca na glote.
Enlouqueça os hospícios
da nossa loucura mundial.
Vença os perdedores
de cada esquina banal.
Viva a infelicidade
de fingir estar vendo verdades.
Seja você mesmo,
moldado todo tempo pelo mundo.
Sinta a essência maligna
de não ter perfume algum.
Transe com a falta de nexo
do corpo alheio ao redor do seu.
Caminhe enquanto pode
pela rua sem saída.
Veja a vida de outra forma,
feche os olhos e continue enxergando.
de olhos fechados tudo se esclarece.
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