sábado, 3 de julho de 2010

Outra visão da História

Mais uma vez a vi passando na rua. Ela era tão doce, tão bela. Seu cabelo comprido balançava com seu andar exuberante. Ela tinha um corpo escultural, era alta, nem magra e nem gorda, era exatamente a medida certa. Suas pernas bem definidas e seios fartos. Suas roupas contrastavam ainda mais sua pele branca, e eu não sabia o que dizer a uma mulher tão perfeita. A medida que andava, ela se aproximava e eu pensava em como abordá-la. Ela agora passava por mim, com aqueles lábios carnudos em um sorriso tímido. Não tive coragem de cumprimentá-la. Ela era demais, simplesmente única. Tinha olhos vivos, e seus corpo era muito bem cuidado. Sua maquiagem tão delicada quanto suas mãos. Ela parecia uma joia rara. Apenas vê-la era um sonho realizado, mas alguém quis me presentear naquele dia. De repente ela tropeçou e caiu em meus braços. Era o que faltava para completar aquele dia tão lindo de inverno. Perguntei seu nome, ela se chamava Elizabeth, um nome forte para uma mulher tão delicada. Então me apresentei:
- Sou Heros, vi você andando distraída. Por acaso gostaria de um café?
- Sim, com muito prazer. Obrigada por me segurar, foi muito gentil de sua parte.
- Apenas fiz o que meu coração mandou, não deixaria uma moça tão fascinante como você cair no chão.- Ela ficou sem graça, sem saber o que dizer. Suas bochechas coraram de vergonha. Então fomos ao café. E depois de uma longa conversa com aquela linda mulher. Levei-a em casa, afinal ela não poderia ficar caindo por aí na rua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário