Foi anestesiado mentalmente
Com os instintos amansados
Agora é um tolo domesticado
De coleira passeia com os amigos encoleirados
E torce o nariz quando é pra torcer
Seja diante do ser semi-invisivel que descansa na sarjeta
Ou de sonhos infantis e ridículos de criança
Se alimenta de dinheiro
Que recebe em doses mensais
E vive pra se alimentar
Toma sua dose diária de conformidade
E se senta no seu trono
No centro da sua zona de conforto
No centro do que ele chama de lar
Desliga o cérebro por algumas horas
Diante de um vidro brilhante
E logo mais vai deitar
Sonha com cargos, subordinados, horários e poder
Dorme feliz pois amanhã será um belo dia pra viver
By:
Victor Kichler